21 de junho, 2013: O DIA 20 EM FLORIANÓPOLIS

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As ruas de Florianópolis, no dia de ontem (20 de junho),  expressaram a luta de classe na sua forma mais acabada. Desde as quatro horas da tarde já se percebia um certo frisson nas lojas do centro, onde os trabalhadores do comércio se preparavam para a marcha. Coisa nunca vista, uma vez que, passeata, na conservadora Florianópolis, sempre foi, para o senso comum, coisa de “baderneiro”. A partir das cinco e meia da tarde começaram a chegar as vagas de pessoas. Os tradicionais militantes das causas sociais e sindicais, e os estudantes. Depois, começaram a aparecer aqueles que nunca vieram. Vinham com as caras pintadas, com tinta verde e amarela, o que sugeria que havia alguma organização por trás, uma vez que a tinta parecia a mesma.  Outros carregavam faixas de plástico, bem arranjadas, feitas em série, o que também mostrava a organização. Havia gente espalhada pela entrada do terminal distribuindo camisetas, onde se lia o mote da classe média: “abaixo a corrupção”. Alguma coisa muito orquestrada se fazia por ali. É certo que vieram também aqueles cidadãos indignados com suas causas particulares, com cartazes singelamente feitos à mão, que queriam expressar sua indignação, mas o clima que se armava era fruto de estudada organização.

Os manifestantes tradicionais, que desde sempre estiveram na rua reivindicando o direitos dos trabalhadores, fazendo as lutas coletivas, tentaram se articular junto ao carro de som. Mas, o vagalhão de gente que assomava, vinha de maneira agressiva, disposto a quebrar todas as bandeiras. O coro de  “sem partido” e “enfia as bandeiras no cú”, era puxado por alguns homens estrategicamente colocados no meio da massa. Aos poucos, a maioria foi sendo formada por uma multidão de gente que gritava, hostilizando os militantes do passe livre e os articulados em partidos e sindicatos, exigindo que eles baixassem as bandeiras. Carregando faixas e cartazes que pediam democracia, os manifestantes – paradoxalmente  – impediam o grupo de se expressar.
Sem acordo para baixar as bandeiras, uma vez que cada um ali estava se manifestando do jeito que me lhe aprazia, os militantes da luta social e popular organizada se separaram do grupo que os hostilizava. Ficaram em frente ao antigo terminal de ônibus esperando o início da marcha. De novo, um grupo de rapazes fazia a organização dos “apolíticos”. Circulava pelo meio da multidão chamando os “sem partido” para o outro lado. “Quem não tem partido é por aqui”. E a massa acorria, entre milhares de flashes que se consumavam para a devida postagem no facebook.
Quando deu sete horas da noite, o povo decidiu sair em passeata na direção da ponte. A polícia fazia um cordão de proteção, impávida. Tudo era festa. Naquela hora, o grupo dos militantes tradicionalmente organizados, sindicatos, partidos e movimento popular, deu início à marcha, caminhando em direção a ponte que liga a ilha ao continente. Nenhuma reação da polícia. A massa dos “sem partido” seguiu atrás, aos gritos de “vamos cruzar a ponte”. Um pequeno grupo de militantes, com as bandeiras tremulando, ficou parado no meio fio. Foram praticamente acossados pela multidão que os cercava e gritava, a exaustão: “sem partido, sem partido”. Como eles não baixavam a bandeira, começavam as agressões: empurrões, xingamentos, provocações. Uma violenta expressão da intolerância. Perguntei a um pequeno grupo de moças que gritava histericamente.
– Por que vocês são contra os partidos?
– Ah? É porque é sem partido!
– Sim, mas por que?
– É sem partido e pronto. Não fazemos política. Tu tem partido? – me encararam, agressivamente.
Assim, gritavam sem partido porque era sem partido. Tautologia. E diziam não fazer política, fazendo.
A tensão seguiu por todo o percurso, e os manifestantes com bandeiras não as baixaram, mas eram minoria. Entre os organizados “sem partido”, corriam as faixas, camisetas e capas de chuva. Havia ainda outro grupo perdido, sem saber exatamente onde se colocar. Caminharam juntos, num roldão, cada um aparentemente sozinho com suas demandas particulares. Prevaleceu o discurso político do “apolítico”. Ou seja, a luta de classe se mostrou na rua, claramente, sem véus. Só que dessa vez, os que sempre estiveram na rua, enfrentando a polícia e o poder, tinham seus adversários bem ali, junto a eles, gritando-lhes na cara. E a polícia, sempre hostil, “protegendo” os “sem partido”. A fala do coronel Nazareno, comandante geral do Polícia Militar, não podia ser mais explícita. Ao ser perguntado por que a polícia estava fazendo a proteção em vez de garantir o direito de ir e vir dos carros que estavam trancados, sem poder passar a ponte, ele disse: ” Esse não é um movimento particular, de trabalhadores, de sindicatos. É um movimento da sociedade”. Aí está.
A alienação segue sendo o melhor instrumento
O grito das gentes, exigindo que os partidos políticos não se manifestassem não é uma coisa gratuita, inventada pela direita que decidiu entrar de cabeça no movimento. Não. Foi apenas a potencialização de um sentimento que os próprios partidos conhecidos como esquerda – em sua grande parte – permitiram que brotasse. Desde há muito tempo que esses partidos desistiram do trabalho de base, que foi tão importante para preparar a democratização do país depois de tantos anos da violência da ditadura militar. O PT, que hoje está no governo, também é em grande parte responsável por essa “bandeira” que se mostrou na rua. Muito antes da chegada ao governo já havia diminuído o trabalho na base e, ao assumir o governo, investiu muito mais na cooptação do que na educação para a emancipação. Depois, negando-se a enveredar pelos caminhos de uma transformação mais profunda, que atingisse a estrutura dos problemas, igualmente mascarou  os problemas, preferindo apostar numa perigosa bolha de “desenvolvimento” sem politização.
No mundo sindical e no movimento social também houve uma grande desaceleração da formação política, muita gente aderiu a defesa das políticas do governo, permitindo que as fronteiras do que se conhece como direita e esquerda fossem ficando cada dia mais pálidas. Mesmo os partidos mais à esquerda, que conseguiram permanecer críticos, não apostaram na formação e no trabalho de base, não conseguiram se aproximar das gentes que passaram a viver a apoteose do consumo. Não se prepararam para um debate qualificado. Qualquer “esquerdinha” que viesse com críticas a esse modelo de crescimento e de consumo era logo rechaçado como “os do contra”.
Agora, quando a bolha de crescimento começa a murchar, a boa e velha classe média começa a se amedrontar. Os meios de comunicação de massa, que são os ventríloquos do sistema, passaram a fermentar ainda mais esse medo e, numa virada eficiente, começaram a capitalizar para a classe dominante as grandes mobilizações que começaram a surgir pela diminuição da tarifa. Com a introdução do também antigo discurso usado pela direita do “contra a corrupção”, a alienação passou a tecer sua teia. Quem não se lembra da lavagem cerebral do “contra a corrupção e fora marajás” que levou Fernando Collor à presidência do Brasil, em 1989? Foi igualzinho. De repente, do nada, do fundo das Alagoas, surge um jovem político fazendo discurso contra a corrupção, despolitizando o debate, tirando o foco dos grandes problemas estruturais do Brasil. Era o bonitinho da elite, prometendo acabar com os corruptos. Obviamente não o fez. Pelo contrário, foi deposto por corrupto. Mas essa história parece nunca ter sido contada aos milhares de jovens que agrediam os militantes que insistiam em carregar suas bandeiras.
E assim, o que vai tomando conta das cabeças é de novo esse discurso vazio, raso, sem sentido. Um “contra a corrupção” que se levanta contra uma ou outra pessoa, particularizado e roto. Não há uma compreensão do que seja de fato a corrupção real, a que enfraquece a soberania de um país. A que é cometida pelos grandes bancos, pelos sistema financeiro, pela elite dominante.  Então, paga-se o preço do trabalho de formação que não é feito e da nossa incapacidade de construir um partido revolucionário de verdade.
A luta de classe não é só um passeio na chuva, com batalhas de palavras de ordem. Mas isso é a expressão concreta das divergências sobre o tipo de sociedade na qual grupos distintos querem viver. Esse confronto verbal – e em alguns momentos físico – explícito na rua deve servir para que esquerda real se reorganize, com muito trabalho e muito estudo. É hora então de os partidos, sindicatos e movimentos populares organizados analisarem suas práticas, ajustarem suas bússolas, recuperarem o   trabalho na base. Os 10 anos de governo do PT, (reconhecido como partido de esquerda), com seus “estranhos” aliados ( PC do B, PMDB, PSC e outros minúsculos, reconhecidamente conservadores)  amorteceram a luta, confundiram as gentes. Agora, a velha direita arreganha os dentes e se prepara para o ataque.  É hora de destruir a “estrela da morte”. O faremos?
Elaine Tavares

Partidários, anti-partidários e bandeiras.

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A insistência dos protestos em serem apartidários tem sua suposta justificativa racional no fato de que parte daquilo contra o que se está protestando é a incapacidade de todos os partidos políticos em serem representantes genuínos dos interesses populares. Neste sentido, os partidos não seriam bem-vindos ao protestos porque eles fazem parte daquilo contra o qual se está protestando. Ao mesmo tempo, haveria o medo de que tais partidos tomassem carona nos protestos e tentassem de forma oportunista associar a mobilização com suas bandeiras e propostas, conquistando ilegitimamente um capital político que não lhes compete. Na verdade, ambas as justificativas são produto de uma consciência política ingênua e imatura.

Em primeiro lugar, ao identificarem os partidos políticos como objeto de sua revolta, os manifestantes recorrem a todo um falso ideário de que existem a sociedade de um lado e a política oficial do outro, de que a sociedade é vítima e os políticos, partidos e instituições são algozes, de que os protestos são expressão de insatisfações e demandas da sociedade, enquanto os políticos, os partidos e as instituições são os obstáculos deste processo. Não passa pela cabeça dos manifestantes que a situação atual se deve à sua própria indiferença e cumplicidade com a política corrupta e fisiológica e que esta é uma oportunidade de se reapropriarem dos partidos e instituições e darem a eles nova cara e novo sentido. Pelo contrário, é preciso manter os partidos e instituições do lado de fora, do lado de lá, da risca imaginária para frente, para que os culpados possam ser enunciados sempre na terceira pessoa. Trata-se de uma tentativa de fazer política sem se envolver com a política, é uma negação irônica da política durante o próprio ato de manifestar-se politicamente. É outra versão da atitude de não se envolver com política, outro ato de negação do engajamento: em vez de negar-se a agir politicamente, negar-se a reconhecer-se como agente político.

Em segundo lugar, esta atitude é motivada por um medo obsessivo da contaminação e da divisão. É como se o movimento fosse algo imaculadamente puro e irrevogavelmente unitário. Não pode se envolver com nada externo a ele, com nada que lembre a política velha que ele quer contestar. Não que ele tenha alguma alternativa a esta política, não que ele proponha alguma outra forma de realizar suas demandas. Pelo contrário, ainda é para o poder público oficial que ele as formula e dele que espera providências no sentido de realizá-la. O que quer dizer que, no ato mesmo de produzir poder social de pressão, ainda reconhece nos representantes da política velha o poder de decidir. Mas, se é assim, se a política velha ainda é, bem ou mal, a via de que dispomos, não seria melhor se apropriar dela do que negá-la? Que fantasia é este de pureza em que não podemos nos contaminar pelo contato, como se acaso fôssemos puros e isentos de culpa pela situação atual? O mesmo se aplica para a unidade. O movimento se afirma como democrático, mas é animado por um espírito tão fascista que não pode admitir divisões em seu corpo. Inclusive se envolve em expressões desgastadas de patriotismo porque supostamente o Brasil é tudo que está em jogo. E não é. Trata-se também de um momento para reconhecermos nossas diferenças, que nossas insatisfações e demandas são distintas, que nossas ideologias, medos e esperanças são distintas e que tudo bem ser assim, porque dispomos da democracia para dar conta de nossas diferenças e para negociarmos formas consensuais, tolerantes e inclusivas de convivência.

Quando vemos os manifestantes partidários de legendas ou de causas específicas serem agredidos e expulsos das manifestações, ficam claras duas impressões. A primeira é de que o movimento ainda está em processo de aprendizado sobre o que significa viver sob pluralismo e democracia. A segunda é de que ele está tão seduzido e apaixonado por uma imagem de si como neutro e unido que está disposto aos mais odiosos atos de exclusão e de violência para não ter esta autoimagem comprometida.

Texto escrito por: André Coelho.

https://www.facebook.com/andrelscoelho/posts/10201405964376714

Imagem retirada de: https://www.facebook.com/photo.php?fbid=625889667424355&set=a.491350500878273.117840.491326247547365&type=1&theater

Meu partido não é o Brasil, nem o seu deveria ser.

Gente, para um pouco agora. Pensa. Pensa no que está acontecendo nas ruas, pensa nas mensagens que estão sendo ditas. Pensa no sentimento que está ganhando forma. Enquanto você reflete aí, me responde: o que é uma democracia? Já volto nisso.

Passando pela Paulista hoje, o clima de carna-protesto me deixou meio tenso. Vi dezenas, senão centenas, de pessoas com cartazes exibindo diferentes mensagens. A maioria era inofensiva, da cura gay, passando pela PEC 37 [recomendo ler “PEC 37: o que é? Ou: é bom se manifestar, mas é preciso pensar“], até fora corruptos.

carna-protesto

carna-protesto

“Ê farra boa!”

Mas tinha uma minoria de mensagens que sempre ganhava mais força nos gritos de ordem. “Ei, , vai tomar no cu.” Ou, “Ei, , vai se fuder, o nosso movimento não precisa de você.” Faixas grandes exibiam em letras garrafais “O MEU PARTIDO É O BRASIL”, ou “Eu sou apartidário”. Ou ainda coisas esdrúxulas como a hostilização dos profissionais de imprensa. As pessoas estão gritando nas ruas que não precisam dos jornalistas.

Hoje, em Brasília, pessoas tacaram fogo no Itamaraty enquanto tentavam invadir o prédio. No Rio, a população entrou em confronto direto com a polícia. Em Porto Alegre, alguns tentavam saquear o centro. Em Ribeirão Preto uma família acabou de perder seu filho, morto atropelado durante a manifestação.

Não, gente. Assim não.

Não, gente. Assim não.

Se você juntar todas essas mensagens elas descrevem uma realidade muito perigosa, que começa a tomar forma nas entrelinhas desse movimento que está atravessando o Brasil. Sabe quais nações não têm partido e onde a imprensa não existe? As pessoas estão pedindo as cabeças dos políticos sem entenderem que, no processo, podem estar sacrificando uma coisa que a geração anterior trabalhou muito duro para conseguir. A nossa democracia.

"Passeata dos 100 mil", em 1968

“Passeata dos 100 mil”, em 1968

Então, me diz aí, o que é uma democracia? Passa rapidinho na Wikipédia e volta aqui.

Agora me diz, com toda a honestidade que nos é capaz de reunir, quem foi que colocou no poder os representantes que administram o país? Você se lembra do candidato a vereador que você votou na última eleição? E deputado? Senador?

Pois é. Se o Brasil está do jeito que está, hoje, é corresponsabilidade nossa. Fomos nós que colocamos esses caras lá. E se você não votou em nenhum deles, você não representa a maioria, não nessas eleições. Numa democracia, é preciso respeitar a vontade da maioria. Por quê? Por que a via contrária é a repressão, o autoritarismo, a unidade de ideias, sob uma única bandeira. Soa familiar?

Não adianta gritar nas ruas que esse partido ou aquele não presta, e que não precisamos de representantes. Precisamos sim. Não seja idiota. Quanto mais tivermos pluralidade de vozes, mais longe estaremos do controle absoluto de uma minoria.

Na Paulista, hoje, uma massa mandava o pessoal dos partidos irem tomar no cu. Jogavam latas, garrafas e vaiavam. Vaiavam muito. Esses militantes partidários, ao revidarem as hostilizações, recebiam mais vaias sob os gritos de “SEM VIOLÊNCIA.” Como pode uma coisa assim?

Se você se sentiu no direito de ir se manifestar, porque os militantes dos partidos não podem? Não é esse o direito ao qual nos referimos quando queremos nos organizar? Qualquer pessoa tem o direito de ir para as ruas e dizer o que pensa, seja ela ligada a alguma bandeira ou não. E quanto mais bandeira tivermos, melhor.

Agora, prestem atenção em onde isso pode parar. Esse movimento apartidário pode rapidamente ser capturado por minorias que querem exercer sua vontade sobre a maioria. A propriedade privada fica ameaçada. Nem a polícia consegue segurar. Daqui a pouco vão começar a pedir a presença do exército nas ruas. E se isso acontecer, meu amigo, fudeu.

Já ouviu falar no Estado de Exceção?

Não? Vai lendo.

É a suspensão temporária dos direitos e garantias constitucionais. Por quê? Porque se as pessoas continuarem a se sentirem no direito de invadir espaços públicos, a quebrar e saquear lojas e a exigir a cabeça dos representantes que elas mesmas elegeram, caracteriza-se a implosão da democracia.

Nessa hora, alguém (com uma patente bem alta, pode apostar) vai ter que tomar decisões muito rapidamente para reestabelecer a ordem para proteger o Estado. Não será por meio de votação. Não será pelos três poderes. Não será nas urnas. Será na porrada, no toque de recolher, na privação de correspondência. Já pensou se de uma hora pra outra bloqueiam o acesso ao querido Facebook e Twitter? Pergunte aos chineses o que eles acham disso.

Não, gente. Não é isso que queremos. Tá na hora de parar e pensar no que está acontecendo. Não dá pra ir pra rua pra ser massa de manobra. Pensa no país que você quer, não no país que te parece em um primeiro momento melhor. Se você não quer passar pelo que seus pais passaram, a hora é agora.

Só saio às ruas agora quando realmente existir um motivo para protestar. Me chamem quando essa palhaçada de “meu partido é o Brasil”, leia-se, “totalitarismo”, acabar. Meu compromisso é com a democracia, não com essa perigosíssima imbecilidade.

* * *

Nota editorial: texto originalmente publicado ontem, no blog Bitcount.

Edição: Essa última parte do texto tem gerado uma certa confusão que foi gentilmente levantada por pessoas que tiveram a boa vontade de vir aqui comentar. Gostaria de deixar claro que não sou a favor de as pessoas ficarem em casa com medo e saírem apenas no dias das eleições. Esse não é o espírito do texto. Sou a favor de protestos que tenham objetivos claros, como esse que começou objetivando a redução das passagens de ônibus e teve êxito. O que não pode é que grupos menores usurpem do ímpeto popular para instaurar uma agenda que não representa os anseios do povo. Se for pra ser assim, é melhor ir às reuniões estudantis, discutir com os amigos e promover debates na internet… até que se encontre um motivo palpável para o movimento. E ei, essa é a minha opinião. Discorda? Vamos conversar pacificamente na área de comentários.

Edição 2: Uma versão anterior do texto dizia que o rapaz de Ribeirão Preto foi “atropelado pela manifestação”. Essa informação não é a mais adequada. O texto foi alterado para “atropelado durante a manifestação”. Obrigado, Julliane Silveira!

Por Marco Túlio Pires

Retirado de: http://papodehomem.com.br/meu-partido-nao-e-o-brasil-nem-o-seu-deveria-ser/